sexta-feira, 14 de junho de 2013

Campanha eleitoral antecipada?


Andei lendo alguns artigos sobre as manifestações contra o aumento de tarifas nos ônibus do Rio e de São Paulo, entre outras capitais, e resolvi tecer breves comentários acerca de alguns aspectos que me chamaram a atenção. Imagens de policiais truculentos já não me seduzem.

Vejam a foto abaixo, da manifestação do Rio de Janeiro.


Que matemático teria calculado aquele percentual de 33%? Se o aumento das tarifas fosse esse, certamente já estaríamos em guerra civil. Se por 20 centavos já deu no que deu… E notem que o cartaz não foi feito de improviso, por algum manifestante apressado. Foi previamente planejado e impresso.

Para evitar que percam tempo calculando, o aumento de tarifa corresponde a 7,3% (arredondando), abaixo dos índices de inflação, portanto. Há seriedade nisso?

Reparem nos dizeres do outro cartaz: “Desculpem o transtorno. Estamos mudando o Brasil”.

Que pretensão! (talvez sincera, mas ingênua)

Não estão mudando o Brasil, estão repetindo procedimentos partidários velhos e desgastados. Não foi assim no “massacre de Pinheirinho – SP”? Esses Partidos minúsculos e radicais não têm dinheiro nem tempo na TV para fazerem campanha. Daí precisarem levantar bandeiras, chamando a atenção para si. E se for uma bandeira manchada de sangue, tanto melhor! Por isso mesmo essas manifestações sempre acabam em confronto. Eu já vi esse filme.



Mocinha, me desculpe, mas se quer mudar o país, saia às ruas reivindicando educação de qualidade e gratuita para o povo. Só a educação mudará o país. E me convide. Pela Educação, pela Democracia e liberdade de expressão, sairei às ruas, ombro a ombro com os jovens, apesar da minha idade. 

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