segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A revolução possível


Os viciados em tabaco estão na mira das autoridades sanitárias do país. Além das proibições e constrangimentos impostos pela legislação pertinente, o tabagista enfrenta agora o preço do cigarro, que vem subindo bem acima da inflação. Parece que o campo de batalha agora é o bolso do contribuinte/viciado, que será forçado a deixar de fumar, senão por motivos de saúde, pelo preço salgado do produto.
Por mim, tudo bem: sou viciado em amendoim.
E o tabagismo deve ser combatido sim, pelo mal que acarreta à sociedade, mesmo aos não fumantes, e de maneira lenta, sub-reptícia – o que é pior.
No entanto, eu, o elefante sutil, advirto aos estrategistas sanitários do governo: não façam o mesmo com a cachaça e a cerveja, sob pena de haver uma revolução neste país. A tão sonhada revolução popular, sempre desejada e nunca havida.

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